05 junho 2016

Ajna

Ajna

A correnteza de correntes dessa vida fluida
Já não me prendem mais ao chão
Já não me rendem mais suor
Já não me ardem a chama vívida

Nas grades de agrados não me atenho
Não fico sorrindo pro seu ponto fixo
Não grito seu grito silencio
Não paro e agarro o medo

Ainda que a dança não alcance o destino
A chama balança sem desatino
A passo e compasso infinito
Ao rumo do fim do seu dito

Sam Taffari