tens um punhado de areia.
Em mãos de concha o tens,
o conheces bem.
Se ao acaso,
em um certo dia,
o quiseres agarrar,
não poderás.
A areia umidecerá,
não poderia sentir,
ver sua beleza ao vento.
Como o tempo,
solte-a.
aprecie-a,
deslizando,
fluindo.
E da areia,
memória.
S.T.G.
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