Esta conexão, alcançada através de atitudes meditativas e de posturas estudadas cuidadosamente, une você ao seu interior e ao ser supremo (vou deixar que você mesmo defina o que é seu ser supremo).
Esta é uma união física e espiritual que permite sua mente se aquietar e ficar sob (quase) completo controle de seu ser, então podemos dizer que yoga é aquietar a mente e exercitar outras esferas da sua existência.
Os asanas são as tais posturas. Vou falar um pouco sobre eles: usados em algumas modalidades de yoga (como Hatha ou Ashtanga), existem classicamente 84 deles. Em cada asana experimenta-se o alongamento de partes externas e internas do corpo, músculos que muitas vezes nem lembramos que temos e outros organismos internos que são imperceptíveis ao nosso sistema nervoso central (aquele que controlamos motora ou sensitivamente).
O primeiro asana que costuma-se abordar tem um nome um tanto assustador: a postura do cadáver! Shavasana, onde shava é relativo à cadáver. Este é um asana de relaxamento, como um cadáver que deitado ao chão deixa toda a matéria - o que é pesado, negativo - se esvair, e parte para apenas ser, a proposta desta postura é a purificação.
Tendo em mente a introspecção, o relaxamento, o praticante se deita de barriga para cima; separando seus pés um pouco além da linha dos quadris e deixando que seus pés caírem para o lado. Com os braços ao lado do corpo, o praticante mantém as palmas das mãos viradas para cima e o queixo apontando para o peito, garantindo assim que a cervical encoste o chão. Yoga é arte na ação, no como se faz, e não quanto se faz. O praticante se concentra em sua respiração, mantendo-na tranquila e introspectiva.
Namastê!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adicione aqui seu comentário