Uma espécie ameaçada de extinção é aquela cuja população está decrescendo a ponto de colocá-la em alto risco de desaparecimento na natureza em futuro próximo. No Brasil, o desmatamento, destruição do hábitat e caça são três das maiores causas do desaparecimento das espécies da fauna e flora brasileiras.
Dentre algumas das instituições responsáveis pelo controle e preservação das espécies ameaçadas está o IUCN (International Union for Conservation of Nature / União Internacional para a Conservação da Natureza), que - dentre outras funções - publica desde 1963 a Red List (Lista vermelha, onde estão os animais ameaçados de extinção).
Esta lista, que tem por principais aspirações monitorar as espécies; desenvolver um plano de conservação e criar dados para a tomada de decisões, segue a escala apresentada abaixo.
Séria ótimo se todas as espécies estivessem harmonicamente disposta na última classe - pouco preocupante - mas infelizmente o quadro é bem divergente deste. Das 51,948 espécies catalogadas por este órgão, 39,34% está extinta ou ameaçada de extinção! Imagine que 801 espécies estão totalmente extintas e 64 delas existem apenas em cativeiro (pesquisa independente).
É importante relembrar que somos parte da natureza, e o que fazemos aos outros membros do grande grupo que chamamos de fauna, é um espelho do que fazemos a nós mesmos... desequilíbrio da cadeia alimentar, da possibilidade da flora se recuperar, da possibilidade dos rios e lençóis freáticos se despoluírem.
Se não ingressarmos em atitudes como as propostas por este órgão, seremos os co-responsáveis pela devastação de tantas outras espécies deste planeta, é preciso despertar!
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