Por quantas vezes você chega em casa ainda repassando cenas do trabalho, ou se pega pensando em algum evento que aconteceu na semana anterior, no mês anterior? Ou então imaginando o que acontecerá se você agir de certa maneira, ou como seria se isso ou aquilo... Muitas vezes, nossa mente destreinada, se diverte digerindo qualquer coisa que esteja em nosso sanskaras (memória) e esta é uma questão que só se resolve com uma boa dose de treino.
Em primeiro lugar, podemos nos colocar na posição de observadores passivos de nossa própria mente e então, como passageiros sentados dentro de um avião que observam pela janela as formas das nuvens e a pequena cidade se distanciar enquanto decolamos, ficamos a observar os pensamentos que se formam em nossa mente e nos limitamos a aceitá-los.
O terceiro passo, do que chamamos de meditação raja yoga, é imaginar-se em um lar de luz e silêncio, como um ser de luz, sua versão manifesta de suas características mais belas. E então, imagine-se próximo ao ser supremo (D'us, Ala, Jeová... a religião fica em um terceiro plano) e por fim, experimente relacionar-se com ele: através de uma conversa, de uma troca energética, de uma troca de olhares ou apenas mantendo-se próximo à este ser que nos faz relembrar de todas as nossas características natas e nos auxilia a fortalece-las.
Yoga, já falamos, significa união e raja (também do sânscrito) quer dizer real, supremo. Portanto, raja yoga é a união real, união suprema.
Se yoga é a arte da união, este seu braço mais sublime nos ensina a conquista da mais pura conexão com o ser supremo. A filosofia raja yoga é muito bem estruturada e sua metodologia contribuiu muito para que o conhecimento do yoga fosse mantido ao longo dos anos.
Esta é uma filosofia bastante abrangente e aqui buscamos apenas compartilhar a parte prática dela, para que nosso intelecto se torne forte e deixemos de ser levados pela nossa mente a pensamentos indesejados.
Namastê!